O amante, o músico e o filósofo...
- Roger da Luz
- 18 de ago.
- 1 min de leitura

Plotino de Alexandria tem uma linha de reflexão muito interessante.
Ele fala sobre o amante, o músico e o filósofo, e sobre como esses se relacionam com a realidade.
Segundo Plotino, o amante é cada vez mais profundo. Talvez porque caminha para o centro ( o coração ) das coisas.
O músico se torna universal. Porque busca se conectar com a vibração do universo.

O filósofo se torna transcendente. Talvez porque se aproxima do eterno e do infinito.
Será possível tudo isso?
Perceber como a capacidade de amar pode se expandir; como a beleza exterior e interior de seres e das coisas pode ser mais perfeitamente percebida?
Não sei.
Desconheço os limites da consciência. Mas sei, tenho vivenciado que, quando avançamos no desenvolvimento do "eu", que constitui a parte central interior da consciência, nos aproximamos, paulatinamente, da realidade essencial dos outros e do pertencimento consciente a esse mundo, nosso mundo.

Enfim, o fato é que há sempre algo mais profundo para descobrir, interiormente (em nós) e no mundo.
Há sempre algo mais elevado para contemplar.
E com a busca desse estado de consciência profundo e elevado, o contato com a realidade, nossa percepção e nossa vida podem, sim, melhorar.





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