Tempestades...
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Tempestades...



Na madrugada de sexta acordei em meio a uma inesperada e forte tempestade !


Os trovões estremeceram as paredes da casa, e um clarão do raio invadiu a janela, os aparelhos eletrônicos estalaram, apitaram em resposta à descarga elétrica. Tenho certeza que ele caiu muito perto daqui.


Os bichos se agitaram, perdi o sono.


As tempestades são assim, nos despertam com sua força, nos chamam a atenção, podem nos assustar.


Dependendo da sua intensidade, os fortes ventos provocam estragos, as estruturas caem e acabam com nossa energia, suas enxurradas derrubam encostas e fecham estradas por onde intencionávamos passar...


As tempestades mudam nossa rotina, podem nos parar. E, ao parar, nos obrigamos a analisar o que elas significam.


As tempestades nos humilham, nos mostram nossa pequenez, fazem que abandonemos nossos planos obstinados e nos submetem à obediência.


Sim, obediência, porque não há como fugir da sua fúria, temos que esperar, aguardar que ela se acalme, passe por nós, para que possamos voltar ao nosso descanso, à serenidade necessária para retomar nosso caminho.


As tempestades possuem efeitos em nossas vidas, vêm para corrigir nossa rota.


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